segunda-feira, 31 de março de 2008

Está feito!

Fizemos a IA hoje, às 10 horas da manhã. Correu tudo bem e não foi nada dolorido.
O dr e nós estamos muito otimistas. Agora é esperar os dias até o beta, aff.
Que nosso sonho seja realizado, merecemos!
:)

sexta-feira, 28 de março de 2008

Será na segunda!

Tá marcado! Será na próxima segunda pela manhã a nossa IA!
Esse mês o merional funcionou (graças ao ajuste na dosagem feito pelo dr Josélio).
To muito feliz, mas tentando não ficar ansiosa e deixando acontecer. Sei que mereço muuuuito e que fiz tudo que estava ao meu alcance pra realizar meu gde sonho, mas sei tbém que falta a forcinha lá de cima e que essa não depende em nada da minha vontade.
A sorte está lançada!
Tenho que fazer um agradecimento especialíssimo ao dr. Ele me passa muita confiança e calma. Hoje achei muito legal da parte dele qdo disse que conseguiríamos e que era para esperar a parte de Deus, pq a nossa tava feita. Ainda bem que eu o encontrei nesse meu longo caminho pq foram muitos tropeços até aqui.
Não esqueçam das milhares de orações!
até segunda!

quinta-feira, 27 de março de 2008

Lá vou eu chutando o balde denovo!

Comigo tudo ótimo! Com dores pra sentar, mas beleza.
Hoje eu queria mesmo é desabafar denovo. Ainda bem que o bloguinho é meu, neah?!
Essas mensagens de: Como consegui engravidar após mil anos tentando! sempre me chamam a atenção. Vou eu lá pra ler e me animar. Assim a gente acredita mais e mais que tbém pode.
O que me deixa irritada é a pessoa que coloca que conseguiu engravidar pq pediu muito a Deus, lá do fundo do coração. Ô gente, alguém aí acha que eu nunca pedi? Fica parecendo que ele não me ouve e que, por isso e só por isso, eu tenho que tomar essas agulhadas e fazer altos tratamentos. INFERTILIDADE é DOENÇA e não castigo de Deus. Pronto, falei.

Bjos e tchau. Té amanhã!

quarta-feira, 26 de março de 2008

E doi?

Gente, fiz a ultra do 9° dia e tinham 7 folículos bons e, deles, 3 mais dominantes. Caraca!!!!!!! E to com uma dorzinha chata nos ovários, o dia todo. Dr Josélio disse que é normal (pra variar, queria ver se fosse com ele, hehehehe). Ainda não dá pra sair comemorando pq tá cedo, muuuuito cedo. Pé no chão é sempre bom. E eu to super mega ultra pé no chão.
Help help helpppppp! To com cinco turminhas de adolescentes no cursinho (13 anos). Já falei que qdo tiver meu baby e ele virar adolescente: RUA! KKKKKKKK!!!!
Pois é, eles são uns fofos, de verdade, mas tem uma turminha em especial que eles são foguetinhos. Hoje fiquei sem voz, juro! E tudo isso dando aula de microfone ein.

Não sei mais o que fazer com eles pra que se acalmem. Engraçado que das cinco turmas isso só acontece com uma. Nem eu entendo.
Imagina eu, cheia dos hormônios, tendo que segurar as ondas deles. Fogo!
Mas mesmo assim to amando! Só não to achando um meio deles amarem tbém, hehe.
Mas, pra encerrar, to muito feliz! Tudo está indo bem e estou otimista (o que é ótimo, não acham?!).
Bjitos bjitos e tchau tchau!
;)

segunda-feira, 24 de março de 2008

Após o feriado a vida continua...

Oi gente! Não deu mesmo pra postar durante o feriadão. Aproveitei pra descansar muito e calhou de pegar um resfriado, aff.
Só pra mantê-las informadas que fiz a ultra do 3° dia e tava tudo super ok. Nada de cisto remanescente. Já estou usando o merional e está tudo indo bem. Só estou me achando meio estranha dessa vez. Um pouco irritada e sem paciência, mas tbém com tanto hormônio dá pra dar um descontinho.
Na quarta começo as ultras para acompanhar e estou bem tranquila. Fazer o que, né. Mais do que tenho feito impossível.
No mais, uma ótima semaninha a todas nós!
Bjinhos!

terça-feira, 18 de março de 2008

Novo ciclo


Coloquei essa homenagem acima pro maridex. Esse mês ele vai ter que suar a camisa pq a IA vai ter que dar certo. E vamo que vamo!
To animada pq o ciclo iniciou sem precisar do ultrogestan pra descer. To achando que eu "funcionei" sim, contrariando a opinião do dr. Josélio.
Na quinta vou fazer uma ultra pra ver se tem algum cisto remanescente e, caso não tenha (sei que não terá!!!), já começo o merional na quinta mesmo. Aiiii meu bracinho.
Começa então a "facada" no bolso e a renovação da esperança. Não sei se é por conta da decepção do mês passado, mas estou bem mais tranquila. Acho que nem vou ficar comentando todos os passos do novo procedimento pra tentar deixar rolar, né.
Mas já fiquem aí rezando e pedindo muita calma e paciência pra mim.
Bjus!:)

segunda-feira, 17 de março de 2008

Meu momento de reflexão

Hoje acordei com muitas reflexões em minha cabeça. Talvez seja a tpm ou então a minha gde revolta pelo apoio que não encontrei em nenhum órgão do governo para a solução do meu problema. Pra ser mais exata: da minha doença!
Algumas pessoas devem achar um exagero chamar infertilidade de doença, mas para nós que vivemos esse drama fica cada dia mais claro que se trata mesmo de uma patologia.
Ah, mas vão dizer: Ninguém morre disso! E, por isso, não merecemos tratamento igual a quem não morre, por exemplo, de psoríase? Nunca vi ninguém dizer que morreu disso, mas que é uma doença ninguém discute.
Estou cansada de ver as propagandas lindas que o governo federal faz a respeito do planejamento familiar. Na verdade as pessoas entendem que o planejamento familiar é o ato de evitar filhos e não de escolher o melhor momento e quantos filhos ter. Nós estamos sendo privadas desse direito e isso me revolta! E o que me revolta mais ainda é saber que no meu "lindo" país direito é só uma palavra bonitinha que tem no papel.
Andei dando uma pesquisada a respeito desse assunto e gostaria de compartilhar umas poucas coisas que achei (que não falassem apenas de contracepção, claro! sobre isso se fala bastante!).

aí está um link de uma lei de SC: http://www.mp.sc.gov.br/portal/site/portal/portal_impressao.asp?campo=1499&conteudo=fixo_detalhe_noticia

O que é planejamento famíliar?
"É o ato consciente de planejar o nascimento dos filhos, tanto em relação ao número desejado, quanto à ocasião mais apropriada de tê-los. Isto pode ser conseguido através de técnicas e métodos anticoncepcionais e de procedimentos para obter a gravidez em casais inférteis. Bom método anticoncepcional é aquele que oferece segurança (protegendo a mulher de uma gravidez e não apresentando riscos à saúde) e que está de acordo com os conceitos éticos, morais e religiosos do casal."

Esse texto acima diz tudo, em pouquíssimas palavras. O mais curioso é que essa é uma parte extremamente pequena do artigo pq o resto dele só falava em contracepção. Pílula, diu, diafragma, camisinhas, e, claro, a esterilização.
Mas num país como o nosso em que tantas crianças morrem de fome por causa da "super produção de filhos" pra que o governo vai gastar grana ajudando casais inférteis se ele pode "resolver" o problema com a "mágica" da esterilização?

Não dá pra ficar profundamente magoado? Me sinto culpada pelos problemas do meu país pq quero muito ser mãe. Mãe de um filho que eu planejei. Que eu escolhi a melhor hora de ter.
Agora, se eu fui "burra" o suficiente pra primeiro estudar, casar e me estabilizar; alguém foi "esperto" o suficiente pra fazer tudo sem planejamento (e com total apoio do governo!).
Moral da história: Quem mandou eu ser tão burra? Agora eu que corra atrás de ganhar a grana para os tratamentos, pq o governo não tem mais nenhum sobrando. Já gastou tudo tentando "frear" essa natalidade.

Aff! Não sei se consegui dizer o que eu queria... Mas eu disse... pelo menos esse direito eu acho que tenho, né.
:/

quarta-feira, 12 de março de 2008

E viva o pensamento positivo!

Uma mulher acordou uma manhã após a quimioterapia , olhou no espelho e percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça.

- Bom (ela disse), acho que vou trançar meus cabelos hoje.

Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.

No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça.

- Hummm (ela disse), acho que vou repartir meu cabelo no meio hoje.

Assim ela fez e teve um dia magnífico.

No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça.

- Bem (ela disse), hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.

Assim ela fez e teve um dia divertido.

No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça.

- Yeeesss... (ela exclamou), hoje não tenho que pentear meu cabelo.

terça-feira, 11 de março de 2008

Que dia.


Caraca meu, que dia! Não dormi bem à noite e já acordei com o pé esquerdo. Aí chego na cozinha e, pra meu desespero, a água estava voltando pelos ralos. Que catinga! Que raiva!!!!! Pior que o Lu ficou tentando resolver com a administradora do condomínio e eles tirando o corpo fora. Dizendo pra ele ficar descrevendo o problema pelo telefone e tals. Daí mandei ele desligar na cara deles, pq na hora de pagar o condomínio a gente serve, mas na hora deles ajudarem ficam colocando todos os impecílios imagináveis. Rolou o maior estresse pq eu tava p da vida e o Lu tbém.
Moral da história: Não pude fazer o almoço e nem deu tempo da gente almoçar na rua. Precisávamos estar no trabalho às 2h. Fomos trabalhar com fome e com cara de bunda um pro outro.
Agora já fizemos as "pazes". Acho que foi o fudum de mer... que nos deixou estressados. O Lu mesmo que resolveu o problema (espero que tenha resolvido mesmo, hehe) e o chão já está cheirosinho denovo.
Deixa eu ir então, precisamos jantar. A fome é negra, kkkkk.
:)

segunda-feira, 10 de março de 2008

Oi! Primeiro quero dar os parabéns para todas nós mulheres. Não é difícil essa sina ein. Mas tenho que dar um parabéns especial para as mulheres treinantes, pq nós merecemos muito. Êita vidinha difícil! Boa mas difícil.



Outro bjinho super especial para meu sobrinho mais velho Ale (pelo aniversário dele no dia internacional da mulher). Coisinha mais fofa que já tá virando um hominho, pra desespero da minha irmã. Aquela lá vai ser o terror das noras, kkkkkk!!!!!
Fê, que bom que vc tem me visitado aqui. Minha irmã batizou na igreja Batista. Mas ela já é evangélica há tempos.
Hoje foi especial pq recebi uma ligação da minha"amiga virtual" Amandalav. Somos da mesma cidade e só agora nos demos conta disso. Muito legal, né. Além disso somos, as duas, funcionárias da prefeitura. Coincidência ou não, só agora nos demos conta de tudo.
Duas malucas. :)

sexta-feira, 7 de março de 2008

Neversárioooooo!!!!!!!!!


glitter-graphics.com

Hoje é o niver do meu amor. Tão velhinho e mesmo assim tão lindo! Pena que não pude dar o presentinho que ele tava querendo muuuito. Mas deixei pro ano que vem, sem falta. No próximo niver ele nem dorme a noite com os chorinhos do presente, hehehe.
Gente, brigada pelas mensagens quem tenho lido por aqui. Muito bom mesmo!
Qto ao cursinho tudo beleza. Menininhos ótimos. É bom que já vou treinando pra qdo tiver filho adolescente, né. Tá me dando mesmo é muita saudade dos meus 13 anos... Nada de trabalho, nada de estresse, só muita bagunça e diversão. E eu achava que era difícil! Que nada!
Vou ficando por aqui. Depois conto como foram as comemorações com o Lu (mas sem detalhes sórdidos pq isso é um blog de família, kkkkk)
OBS: Coloquei hoje o contador de visitas, então não reparem no baixo índice de ibope, rsrsrs. Agora que começa a marcar as visitinhas de vcs. Visitem muuuito!!!!
Valeu Glauci! Vc é blogueira de primeira. Ainda chego lá! Qualquer coisa te amolo denovo!
Bjinhos!
;-)

quarta-feira, 5 de março de 2008

Trabalho.

Gente, comecei as aulas no cursinho hoje. Caraca, turmas lotadas! To meio apreensiva pq é a primeira vez que trabalho só com adolescentes, mas espero tirar de letra. Num primeiro momento achei eles uma gracinha. Se alguém tiver umas dicas de como trabalhar com meninos e meninas dessa idade vão ser bem vindas.
No mais estou ótima!
Bjinhos!!!:)

segunda-feira, 3 de março de 2008

Merece um post! Leiam!

A etiqueta da infertilidade:
Por Vita Alligood
Existem boas chances de que você conheça alguém que está lutando com a infertilidade. Mais de 5 milhões de pessoas em idade fértil nos Estados Unidos estão passando por infertilidade. Ainda assim, como sociedade, estamos lamentavelmente mal informados sobre como dar o melhor apoio emocional para as pessoas que amamos neste período difícil. A infertilidade é, realmente, uma luta muito dolorida. A dor é parecida com o luto por perder um ente querido, mas é única porque é um luto recorrente. Quando um ente querido morre, ele não vai voltar. Não há esperança de que ele irá voltar dos mortos. Você deve passar por todos os estágios do luto, aceitar que nunca mais verá essa pessoa novamente, e seguir em frente com sua vida. O luto da infertilidade não é tão metódico. As pessoas inférteis ficam de luto pela perda de um bebê que eles podem nunca chegar a conhecer. Elas ficam de luto pela perda de um bebê que teria o nariz da mamãe e os olhos do papai. Mas a cada mês, há a esperança de que talvez este bebê tenha sido concebido finalmente. Não importa o quanto eles tentem se preparar para más notícias, eles ainda esperam que este mês seja diferente. Então, as más notícias chegam novamente, e o luto cobre o casal infértil mais uma vez. Este processo acontece mês após mês, ano após ano. É como ter um corte profundo que se abre novamente justo quando começava a cicatrizar. Quando o casal decide seguir em frente com os tratamentos para infertilidade, a dor aumenta enquanto a conta bancária diminui. A maioria dos tratamentos para infertilidade envolve o uso de hormônios, que alteram o humor da usuária (meu marido lhe dirá que o efeito colateral é insanidade!) Os testes são invasivos e envergonham os parceiros, e você sente que o médico assumiu o controle do seu quarto. E para todo este desconforto, você paga muito dinheiro. Os tratamentos para infertilidade são caros, e a maioria das empresas de seguro não cobre os custos. Então, além da dor de não conceber um bebê a cada mês, o casal tem que pagar algo em torno de $300 chegando até números de 5 dígitos, dependendo do tratamento utilizado. Um casal eventualmente resolverá o problema da infertilidade de alguma destas três maneiras:
· Eles eventualmente conceberão um bebê.
· Eles vão parar com os tratamentos de infertilidade e decidir viver uma vida sem filhos.
· Eles encontrarão uma alternativa para ser pais, como a adoção.
Chegar a uma solução pode levar anos, então seu casal de amigos amado precisará de seu apoio emocional durante esta jornada. A maioria das pessoas não sabe o que dizer e por isso acaba dizendo a coisa errada, que apenas torna a jornada ainda mais difícil para seus entes queridos. Saber o que não dizer já é metade da batalha ganha para dar apoio. Não diga a eles para relaxar. Todo mundo conhece alguém que teve problemas para engravidar, mas que finalmente conseguiu logo que ela “relaxou”. Casais que conseguem engravidar após alguns meses de “relaxamento” não são inférteis. Por definição, um casal não é diagnosticado como infértil até que tenha tentado sem sucesso engravidar por um ano completo. Na verdade, a maioria dos especialistas nem mesmo tratará de um casal por infertilidade antes que eles tenham tentado engravidar por um ano. Este ano é para excluir as pessoas que não são inférteis, mas apenas precisam “relaxar”. Os que sobram são verdadeiramente inférteis. Comentários como “apenas relaxe” ou “por que vocês não fazem um cruzeiro” criam ainda mais stress para o casal infértil, especialmente para a mulher. Ela sente que está fazendo alguma coisa errada, quando, na verdade, há uma boa chance de que haja um problema físico que a esteja impedindo de engravidar. Estes comentários podem chegar a ponto do absurdo. Como casal, eu e meu marido passamos por duas cirurgias, numerosas inseminações, tratamentos hormonais, e quatro anos de médicos nos apertando e cutucando. Ainda assim, as pessoas continuavam a dizer coisas como, “se você apenas relaxasse durante um cruzeiro...” A infertilidade é um problema médico diagnosticável que deve ser tratado por um médico, e mesmo com o tratamento, muitos casais NUNCA conseguiram conceber uma criança. Apenas “relaxar” não cura a infertilidade. Não minimize o problema. A falha em conceber um bebê é uma jornada muito dolorosa. Os casais inférteis estão cercados de famílias com crianças. Estes casais vêem seus amigos terem dois ou três filhos, e vêem estas crianças crescerem enquanto voltam para o silêncio de suas casas. Estes casais vêem toda a alegria que uma criança traz para a vida de uma pessoa, e sentem o vazio de não serem capazes de experimentar a mesma alegria. Comentários do tipo, "aproveite que você pode dormir até tarde... viajar... etc.” não oferecem conforto. Ao contrário, estes comentários fazem com que o casal infértil se sinta como se você estivesse minimizando a dor deles. Você não diria a alguém cujo pai acabou de morrer que ele deveria ficar feliz, pois não vai mais ter que gastar dinheiro com o presente de Dia dos Pais. Deixar de ter aquela obrigação nem mesmo está perto de compensar a incrível perda de um pai ou mãe. Da mesma maneira, poder dormir até tarde ou viajar não fornece conforto a alguém que quer uma criança desesperadamente. Não diga que há coisas piores que poderiam acontecer. Nestes mesmos termos, não diga a seus amigos que há coisas piores que poderiam acontecer do que o que eles estão passando. Quem é a autoridade final sobre qual é a “pior” coisa que poderia acontecer a alguém? É passar por um divórcio? Ver alguém querido morrer? Ser estuprada? Perder um emprego? Pessoas diferentes reagem a diferentes experiências de vida de maneiras diferentes. Para alguém que treinou a vida inteira para participar das Olimpíadas, a “pior” coisa que poderia acontecer é um ferimento na semana anterior ao evento. Para alguém que deixou a carreira para se tornar uma dona de casa por 40 anos após o casamento, ver seu marido trocá-la por uma mulher mais nova pode ser a “pior” coisa. E para uma mulher cujo único objetivo de vida é amar e nutrir uma criança, a infertilidade pode sim ser a “pior” coisa que poderia acontecer. As pessoas jamais sonhariam em dizer a alguém cujo pai acabou de morrer, "Poderia ser pior, seu pai e sua mãe poderiam estar mortos”. Tal comentário seria considerado cruel e não reconfortante. Do mesmo modo, não diga à sua amiga que ela poderia estar passando por coisas piores na vida do que a infertilidade. Não diga que eles não foram feitos para ser pais. Uma das coisas mais cruéis que alguém já me disse foi: "Talvez Deus não queira que você seja mãe”. Quão inacreditavelmente insensível é insinuar que eu seria uma mãe tão ruim que Deus achou melhor me “esterilizar divinamente”. Se Deus estivesse no ramo da esterilização das mulheres no plano divino, você não acha que ele preveniria as gravidezes que terminam em abortos? Ou então não esterilizaria as mulheres que terminam por negligenciar e abusar de seus filhos? Mesmo que você não seja religioso, os comentários do tipo “talvez não seja para ser” não são reconfortantes. A infertilidade é uma condição médica, não uma punição de Deus ou da Mãe Natureza. Não pergunte porque eles não tentam a FIV. A Fertilização In Vitro (FIV) é um método no qual a mulher retira vários óvulos, que são então combinados com o esperma do parceiro num recipiente especial para cultura. Este é o método que pode produzir nascimentos múltiplos. As pessoas freqüentemente perguntam, “Por que você não simplesmente tenta a FIV?" da mesma maneira casual como perguntariam “Por que você não tenta comprar numa outra loja?” Há muitas razões pelas quais um casal escolheria NÃO ir por este caminho. Aqui estão algumas delas. A FIV é cara e com baixas possibilidades. Um ciclo de FIV é muito caro. Com toda a publicidade na mídia, a maioria das pessoas assume que a FIV é uma coisa certa, quando na verdade, as chances de sucesso para cada ciclo são baixas. A maioria dos casais não tem condições de tentar por um mês, quem dirá por vários ciclos. Considerando-se que também custa muito dinheiro adotar um bebê, muitos casais optam pela “opção garantida” ao invés de arriscar seu dinheiro em possibilidades tão pequenas. A FIV é fisicamente difícil. Passar por um tratamento de FIV é muito rigoroso. A mulher deve injetar hormônios em sua coxa diariamente que farão com que seus ovários “super ovulem”. As drogas usadas são bastante pesadas para a mulher, e podem fazer com que ela fica extremamente sensível. A FIV traz questões éticas. Ironicamente, os casais que passam pela FIV para serem pais podem ter que abortar seletivamente um ou mais fetos se múltiplos óvulos tiverem sido fertilizados. Muitos casais não conseguem decidir por abortar um bebê quando lutaram tanto para serem pais. Se o casal optar por não abortar, eles correm o risco de ter filhos aos múltiplos. Não ofereça sua opinião sem que ela tenha sido solicitada caso eles estejam tentando a FIV. Do outro lado da moeda, jamais ofereça opiniões não solicitadas aos seus amigos que optaram por tentar a FIV. Para muitos casais, a FIV é a única maneira pela qual terão um bebê. É uma decisão enorme a ser tomada, por todas as razões que já expliquei anteriormente. Se o casal já resolveu suas questões éticas, não estrague tudo. A FIV é uma área cinzenta em muitos círculos éticos, e muitos dos nossos líderes morais ainda não sabem como responder às questões éticas que surgiram com o advento desta nova tecnologia. Se o casal já resolveu estas questões, você só tornará as coisas mais difíceis trazendo o assunto à tona novamente. Respeite a decisão deles, e ofereça seu apoio. Se você não consegue oferecer apoio devido a diferenças de opinião sobre ética, não diga nada. Um casal que escolha passar pela FIV tem um caminho difícil e caro pela frente, e eles precisam de seu apoio mais do que nunca. Os hormônios não são brincadeira, e o custo financeiro é imenso. Seus amigos não estariam escolhendo esta rota se houvesse um caminho mais fácil, e o fato de estarem dispostos a suportar tanto é mais uma prova do quanto desejam se tornar pais de uma criança. Os hormônios tornarão a mulher mais emotiva, então ofereça seu apoio e mantenha suas perguntas para você. Não brinque de médico. Uma vez que seus amigos estejam sob os cuidados de um médico, o médico fará inúmeros testes para determinar porque eles não conseguem engravidar. Há muitas razões pelas quais um casal não consegue engravidar. Aqui estão algumas delas:
· Trompas de Falópio bloqueadas
· Cistos
· Endometriose
· Baixos níveis hormonais
· Baixa contagem de esperma de “formas normais”
· Baixo nível de progesterona
· Baixa contagem de espermatozóides
· Baixa Mobilidade dos Espermatozóides
· Paredes uterinas finas
A infertilidade é um problema complicado de diagnosticar, e ler um artigo ou um livro sobre isso não o transformará num “expert” no assunto. Deixe que seus amigos trabalhem com o médico deles para diagnosticar e tratar o problema. Seus amigos provavelmente já sabem mais sobre as causas e soluções da infertilidade do que você jamais saberá. Você pode achar que está ajudando lendo sobre a infertilidade, e não há nada de errado em aprender mais sobre o assunto. O problema aparece quando você tenta “brincar de médico” com seus amigos. Eles já têm um médico com anos de experiência em diagnosticar e tratar o problema. Eles precisam trabalhar com ele e confiar que o médico deles pode tratar o problema. Você apenas complica as coisas quando despeja outras idéias sobre as quais leu. O médico sabe mais sobre as causas e soluções; deixe seus amigos trabalharem com o médico deles para resolver o problema.
Não seja grosseiro. É horrível que eu tenha que incluir este parágrafo, mas alguns de vocês precisam ouvir isso – não faça piadas grosseiras sobre a posição vulnerável de seus amigos. Comentários grosseiros do tipo “Eu doarei o esperma" ou "Tenha certeza de que o médico usará o seu esperma mesmo para a inseminação" não são engraçados, e apenas irritam seus amigos. Não reclame da sua gravidez. Esta mensagem é para as mulheres grávidas – apenas estar ao seu redor já é muito doloroso para suas amigas inférteis. Ver sua barriga crescer é um lembrete constante do que sua amiga não pode ter. A não ser que a mulher com problemas de infertilidade planeje passar o resto de sua vida numa caverna, ela deve encontrar uma maneira de interagir com mulheres grávidas. Entretanto, há algumas coisas que você pode fazer como sua amiga para tornar as coisas mais fáceis. A regra número um é NÃO RECLAME DA SUA GRAVIDEZ. De acordo com minhas amigas, quando você está grávida, seus hormônios ficam loucos e você passa por muitos desconfortos, tais como enjôos, estrias e fadiga. Você tem todo o direito de reclamar sobre os desconfortos para qualquer pessoa na sua vida, mas não coloque sua amiga infértil na posição de confortá-la. Essa sua amiga daria qualquer coisa para passar pelos desconfortos que você está passando porque estes desconfortos vêm de um bebê crescendo dentro de você. Quando eu ouvia uma mulher grávida reclamar sobre os enjôos matinais, eu pensava, "Eu ficaria feliz em vomitar nove meses seguidos se isso significasse que eu iria ter um bebê”. Quando uma mulher grávida reclamava dos quilos a mais, eu pensava “Eu amputaria um braço se pudesse estar no seu lugar”. Eu conseguia participar de chás de bebê e ir a hospitais visitar os bebês recém nascidos de minhas amigas, mas era difícil. Sem exceções, era difícil. Compreenda as emoções de sua amiga infértil, e dê a ela a permissão de que precisa para ficar feliz por você, enquanto ela chora por ela mesma. Se ela não conseguir segurar seu bebê recém nascido, dê tempo a ela. Ela não está rejeitando você ou o bebê; ela está apenas tentando trabalhar a dor que sente antes demonstrar a sincera felicidade que sente por você. O fato de que ela esteja disposta a sentir esta dor para celebrar a chegada de seu novo bebê fala muito sobre o quanto a sua amizade significa para ela. Não os trate como se fossem ignorantes. Por alguma razão, as pessoas parecem pensar que a infertilidade faz com que os casais se tornem irrealistas sobre as responsabilidades de ser pais. Eu não entendo a lógica, mas muitas pessoas me disseram que eu não me importaria muito com um filho se eu soubesse a responsabilidade que estava envolvida em ser mãe. Vamos encarar – ninguém pode saber realmente as responsabilidades envolvidas em ser pais até que sejam, eles mesmos, pais. Isto é verdade quer você tenha conseguido conceber após um mês ou dez anos. A quantidade de tempo que você passa esperando por este bebê não influencia na sua percepção de responsabilidade. Mais ainda, as pessoas que passam mais tempo tentando engravidar têm mais tempo para pensar nestas responsabilidades. Elas provavelmente também já estiveram perto de muitos bebês enquanto seus amigos iniciavam suas famílias. Talvez parte do que influencia esta percepção seja que os casais inférteis têm um tempo maior para “sonhar” sobre como será quando forem pais. Como qualquer outro casal, nós temos nossas fantasias – meu filho vai dormir a noite toda, jamais fará escândalos em público, e sempre comerá legumes e verduras. Deixe-nos ter nossas fantasias. Estas fantasias são algumas das poucas recompensas que temos como futuros pais – deixem-nos com elas. Vocês podem nos olhar com aquela cara de “eu te disse” quando nós descobrirmos a verdade mais tarde. Não faça fofocas sobre a condição de seus amigos. Os tratamentos para infertilidade são muito particulares e embaraçosos, razão pela qual muitos casais escolhem passar por eles em segredo. Os homens especialmente não gostam que as pessoas saibam dos resultados de seus testes, como a contagem de esperma. As fofocas sobre a infertilidade geralmente não são mal intencionadas. Os fofoqueiros são pessoas bem intencionadas que estão apenas tentando descobrir mais sobre a infertilidade para que possam ajudar seus entes queridos. Independentemente do porquê você está repassando esta informação para outra pessoa, machuca e envergonha sua amiga descobrir que a Maria, a caixa do banco, sabe qual a contagem de esperma do seu marido e quando a sua próxima menstruação vai chegar. A infertilidade é algo que deve ser mantida tão particular quanto a sua amiga desejar. Respeite sua privacidade, e não repasse nenhuma informação que sua amiga não tenha autorizado. Não insista na idéia de adoção (ainda. A adoção é uma maneira maravilhosa de casais inférteis se tornarem pais. (Como uma mãe adotiva, eu posso com certeza afirmar isto!!) Entretanto, o casal precisa resolver várias questões antes de estarem prontos para se decidir pela adoção. Antes que eles possam tomar a decisão de amar o “bebê de um estranho”, eles precisam primeiro passar pelo luto do bebê que teria os olhos do papai e o nariz da mamãe. Os assistentes sociais que trabalham com adoção reconhecem a importância deste processo de luto. Quando meu marido e eu fomos para a entrevista inicial do processo de adoção, nós esperávamos que a primeira pergunta que ouviríamos fosse: “Por que vocês querem adotar um bebê?”. Ao invés disso, a pergunta foi: “Vocês já superaram a dor de não poder ter seu filho biológico?" Nossa assistente social enfatizou a importância de se fechar uma porta antes de se abrir a outra. Você precisa, de fato, superar esta perda antes de estar pronto para o processo de adoção. O processo de adoção é muito longo e caro, e não é uma estrada fácil. Por isso, o casal precisa ter certeza de que pode abrir mão da esperança de um filho biológico e que pode amar uma criança adotada. Isto leva tempo, e alguns casais jamais poderão chegar a este ponto. Se seus amigos não puderem amar um bebê que não seja o deles, então a adoção não é a decisão mais acertada para eles, e certamente não é a decisão mais acertada para o bebê. Mencionar a adoção casualmente pode ser um conforto para alguns casais. (As únicas palavras que me ofereceram algum conforto vieram da minha irmã, que disse, “Quer seja pela gravidez ou pela adoção, você será mãe um dia".) Entretanto, “forçar” o assunto pode frustrar seus amigos. Então, mencione a idéia casualmente se parecer apropriado, e então deixe pra lá. Quando seus amigos estiverem prontos para falar em adoção, eles mesmos levantarão a questão. Então, o que você pode dizer para seus amigos inférteis? A não ser que você diga "Eu te darei este bebê”, não há nada que você possa dizer que apagará a dor deles. Então, tire esta pressão de cima de seus ombros. Não é seu trabalho acabar com a dor deles, mas há muito que você pode fazer para diminuir o peso da jornada. Aqui estão algumas idéias. Deixe que eles saibam que você se importa com elesA melhor coisa que você pode fazer é mostrar aos seus amigos inférteis que você se preocupa com eles. Mande cartões. Deixe-os chorar em seu ombro. Se eles são religiosos, deixe que eles saibam que você está rezando por eles. Ofereça o mesmo apoio que você ofereceria a um amigo que acabou de perder um ente querido. Apenas o fato de saberem que podem contar com você diminui o peso da jornada e faz com que eles saibam que eles não vão passar por isto sozinhos. Lembre-se deles no dia das mães e dos paisCom toda a atividade nestas datas, as pessoas tendem a se esquecer dos casais que não podem ter filhos. Estas datas são um período extremamente difícil para estes casais. Não há como escapar: há comerciais na TV, pôsteres nas lojas, missas nas igrejas para celebrar estas datas, e até mesmo os planos de celebração com a família. Estas datas são importantes, e eu agora, como mãe, as aprecio muito. Entretanto, era muito difícil para mim quando eu estava esperando pelo meu bebê. Lembre-se de seus amigos inférteis nestas datas, e envie um cartão para eles para que eles saibam que você está pensando neles. Eles apreciarão saber que você não os “esqueceu”. Apóie a decisão deles de parar com os tratamentosNenhum casal pode suportar tratamentos de infertilidade para sempre. Em algum ponto, eles vão parar. Esta é uma decisão agonizante para se tomar, e envolve ainda mais dor. Mesmo que o casal escolha dotar um bebê, eles precisam primeiro chorar pela perda do bebê que teria tido os olhos do papai e o nariz da mamãe. Uma vez que o casal tenha tomado a decisão de parar com os tratamentos, apóie sua decisão. Não os encoraje a tentar novamente, e não os desencoraje da adoção, se esta for a opção deles. Uma vez que o casal tenha atingido esta resolução (que seja viver sem filhos ou adotar uma criança), eles poderão finalmente encerrar este capítulo. Não tente abri-lo de novo.

Te agradeço!

Não deu pra colocar um post no final de semana pq foi agitado. No sábado meu sogro e meu cunhado vieram fazer um passeio em JF e fiquei por conta deles. Como eles não sabem muito bem andar pela cidade, fui de "guia". Foi bem divertido. A noite saí só com meu benzinho pq estávamos precisando. Depois de uma semana como essa nossa nós tínhamos que ter esse tempinho juntos pra nos lembrar pq vale tanto a pena nossa luta.
No domingo fui ao batizado da minha irmã Leo e do marido dela. Coisa mais linda! Fiquei encantada com a beleza da cerimônia e com as palavras do pastor Aluízio. Lindo! Elas foram para mim! Agradeço muito a Jesus por essa manhã que me deu outro ânimo e tbém a minha maninha pelo convite. Mesmo eu não sendo da mesma religião jamais poderia deixar de dizer que me senti muito feliz lá.
Nesse final de semana também aconteceu algo especial para minha amiga Bruna. Nasceu o Enzo, filhinho dela! Foi tbém através de muita batalha que ela conseguiu realizar esse sonho. Já vi as fotinhas e ele é lindo! Parabéns Bruninha, vc merece!
:)

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