sábado, 5 de dezembro de 2009
Festinha de Natal
Hoje fomos a festinha de Natal da fisioterapia do Pablo. Foi uma delícia!
Quero aproveitar o post de hoje pra falar um pouco sobre inclusão. Tânia, obrigada pelo seu comentário pq me deu a oportunidade de falar um pouco sobre esse assunto.
A festinha de hoje foi pura inclusão! Lá onde o Pablo faz fisio existem crianças com todos os tipos de deficiências, das mais leves as mais severeas. E todas são muito amadas e lindas!
Como professora e principalmente como mãe de uma criança especial posso dizer q a inclusão é mesmo algo muito importante. Todos nós temos q saber respeitar e amar as diferenças. Vou lutar sempre q for preciso para q meu menino se sinta feliz e incluído no mundo q vive. Só tem uma coisa q não podemos esquecer. A inclusão tem q ser feita de forma RESPONSÁVEL. Nas escolas q trabalhei sempre questionamos se a inclusão vinha acontecendo de forma certa, com a qualidade e a responsabilidade q as crianças merecem. Ainda temos q melhorar muito pra q a inclusão aconteça de verdade.
Qto a inclusão dentro de casa... essa é mesmo bem mais fácil. Aqui o Pablo é exatamente como os outros. Não tem as mesmas abilidades, mas não olhamos pra ele como se fosse diferente. Ele é lindo como os outros, esperto como os outros e capaz como os outros. Só tem um tempo diferente e sabemos respeitar. Qto a ter um quartinho só dele não é uma forma de isolá-lo não! É justamente a inclusão RESPONSÁVEL. Não quero correr o risco de ter meu filho de novo em uma uti e jamais quero correr o risco de perdê-lo. Decidimos que não colocaríamos as crianças na creche para corrermos menos riscos, principalmente o Pablo. Isso não impede q tenham contato com outras crianças. Não os privamos de festas, de visitas... Só não queremos expô-los além do necessário. Com o Pablo não é diferente. Pra que expor um menino q sabemos ainda ter um sistema imunológico frágil? Eu tenho certeza q isso é algo passageiro e q um dia ele será tão forte qto qualquer criança da idade dele, mas se é pra saúde do meu pequeno assim será feito. Vou fazer o quarto mais lindo do mundo pra q ele fique bem feliz lá. Além disso ele é tão amdo por nós e pelos irmãos q sei q entenderá q é para o bem dele. Qdo ele ficar mais resistente volta a dormir com os meninos e aí a Helena terá o quartinho de princesa dela.
Um bj!
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15 comentários:
Formam uma bela tropinha os seus filhos. Eu só tenho 2, e sõ um pouco mais velhos que os seus.um deles tem problemas respiratórios e o outro é inimigo da lactose. Mas aprontam até eu arrancar meus cabelos. Daí pensei: Só são 2. E vc tem 4. Sabe que arrepiou os cabelos que ainda me restam. rsss
Mas quer saber; no fim de tudo, toda aquela bagunça, só faz aumentar o nosso amor por essas criaturinhas de woltagem 220. Mesmo assim... Te desejo paciência e sorte, pra que eles apronte sim(pq é coisa de criança), Mas não a ponto de te por uma mexa de cabelos brancos na tua cabeça. Pq eu já tenho.
Bjos!
é isso mesmo o q vc disse, acho que está certissima da maneira como agir com as diferenças.Entendo sobre a decisão do quartinho só para o Pablo por enquanto, pois para que complicar se podemos facilitar ne? Eu tambem decidi nao colocar o Tiago na creche, aqui em Portugal chamamos de infectario em vez de infantario.rs
As diferenças são apenas diferenças e não limitações.
São mesmo daquelas tropinhas do barulho. rs~
estão lindos. ah, a Helena está cada dia mais parecida com vc.
é realmente muito compensador para todas nos que acompanhamos vcs ver todos juntinhos, é mesmo bom.
Curto demais estas fotos.
beijo grande e otimo domingo
Gostei muito do modo que você falou sobre a inclusão, não basta apenas colocar a criança junto com as demais, tem que respeitar o tempo e as necessidades que a criança com alguma limitação possa precisar.
O quarteto está lindo demais, de calça jeans e tudo mais!
Olá
A sua tropinha e linda...Começei a ler seu blog por um acaso e acabei me apaixomando. Todos são fofos, mais o Plabinho esse e mais ainda lindo maravilhoso um verdadeiro guerreiro. Que Deus continue te abençoando a todos.
Beijos no coração
Querida irmã, ainda temos mto o q fazer para uma verdadeira inclusão responsável. E vejo como vc: Pablo necessita de que respeitemos seu tempo. Afinal, quem disse q nossa forma de viver é a mais adequada? Nós inventamos um concito de normalidade q é discutível, sabia? Será q, no fundo, somos normais? Ontem tive uma crise de pânico e percebi minha fragilidade... tb preciso q entendam meu tempo. Para mim a vida é assim e sinto pena de quem não entende q a beleza do ser humano está em sua complexidade.AMO MEUS SOBRINHOS E MEUS FILHOS, SEM EXCEÇÃO. CREIO Q TODOS VIERAM AO MUNDO P NOS MOSTRAR DO Q SOMOS CAPAZES.
Helena é nossa princesa, com ou sem seu quartinho cor de rosa. Lúcio e Heitor são nossos principes. E Pablo, sem dúvida, nesse momento, necessita ter seu próprio cantinho.
Confie nos seus instintos pq, na minha modesta opinião, vc tá mandando super bem!
Te amo.
Querida Robertha,
Seus bebês são lindos! Parabéns por sua dedicação, amor e coragem!
Tenho certeza que o Pablo terá um ótimo desenvolvimento e saberá superar suas dificuldades no dia dia, pois tem o apoio da família e de uma mãe valente e amorosa que o ajudará em todos os momentos de sua vida. A família desempenha um papel fundamental na superação, nos progressos e no desenvolvimento das crianças, jovens e adultos com deficiência. Mais uma vez parabéns!
No blog Deficiente Ciente, toda quinta-feira, tem uma seção chamada "Exemplo de Superação", gostaria de saber se posso citar você e sua tropinha no blog, como exemplos de superação.
Beijos para você e para os bebês!
Vera
Que estranho é para nós festejar o natal de manga curta e sandálias eheheh, bem mas á parte disso eles são lindos apetece dar beijinhos. E todos diferentes... não são gémeos que façam a gente confundir. Pablinho é diferente... mas só porque é o mais lutador e o mais valente porque de resto ... nem há resto. É lindo!
Ola sempre estou aqui e agora fi um blog se quiser me visitar fique a vontade
www.meufilhoesperado.blogspot.com
beijos
GI
Lindos, lindos !!!
Parabéns pelo trabalho ...
Que Deus abençoe seus filhos, e vc tbm querida.
bjokas
Olá beri,adorei a forma como descreveu a inclusão,não sei como seus leitores entenderam do post passado,mas entendi perfeitamente a sua forma de criar ele,sim as crianças especias devem ser incluidas na sociedade de formas especiais e o quarto separado é uma forma de protêge-lo devido a baixa imunidade e o quesito que ele deve ser cuidado,linda a forma como cria seu quarteto,Deus abençõe e proteja estas crianças sempre,viu?Ficaria honrada com uma visitinha sua no meu blog,beijosssssssss
Beri, vc colocou isso da melhor forma possível: inclusão com RESPONSABILIDADE. Meu pai é surdo, eu tenho contato com as crianças surdas e vejo que é importante inlcuir, mas como permtir que uma criança frequente uma escola normal que não possui professores que conheça libras? Ou no caso de cegos, o braile? Qual a qualidade desse ensino? Elas se sentiriam incluídas ou cada vez mais travadas? A gente não pode excluir, mas temos que saber que são individualidades, TODO SOMOS, com necessidades diferentes. No caso do Pablinho, vejo o quarto como uma necessidade diferente... justamente pelos motivos que vcs expôs, e as crianças entenderão se isso for colocado da forma mais natural possível. Pra mim, nunca foi um choque ou trauma meu pai não ouvir, simplesmente natural.
Desculpe um coment tão longo, mas gostei muito do que vc abordou e da forma q vc abordou. parabéns, vc é uma mãezona mesmo. Bjocas.
Parabens pelo lindo depoimento!!
Fiquei emocionada e feliz!
Bjs
Oi Beri!
Essa semana estava conversando com meu marido a respeito das terminações que as pessoas dão, necessidades especiais, pessoas especiais, etc.
Minha bandeira é:Somos todos iguais, luto por ela ( e acredite, luto e muito).
Você é uma pessoa especialíssima, mãe de quatro e dos quatro temos o Pablo. Te conheço de blog e por ele sei que você é a MÃE, com todas as letras.
O Pablo assim como os outros mini-flamenguistas( que pena!Sou Botafogo), é amado,não há dúvidas.
A inclusão, como você bem sabe como professora e agora mãe, deve ser levada com seriedade, envolve uma vida, sei que você é mãe suficiente pra trabalhar a inclusão.
Mas você bem sabe como mãe e professora, existe preconceito em casa inclusive, hoje seu blog influencia muita gente, acredite. Eu mesmo, leio ele, na esperança da minha quarta FIV dá certo.
Por isso escrevi que você revisse a possibilidade do quarto do Pablo, mas nunca ousei em pensar na sua qualidade de mãe.Minha sugestão era que hoje, você é uma formadora de opinião.
Se o melhor pro Pablinho é ter o cantinho dele, te apóio.Mas é pro Pablo, as outras mães, não devem se basear em você, você e o Pablo no momento precisam do quarto.
Tenho um ditado simples, mas que cabe bem nesse papo: "Cada um sabe onde o sapato lhe aperta".Falo isso porque além do marido com lesão medular, minha mãe teve uma AVC, tem uma lesão neurológica e mora conosco, sendo assim, hoje eu bem sei o que é melhor pra família, independente de opiniões de fora.
Beijos, saúde pra vc e pra tropa. Sinto não moramos perto, pois com certeza você teria mais uma mão pra te ajudar, pode ter certeza.
Tania Speroni
www.zerohora.com/sembarreiras
olá Beri, que lindos que estão teus filhos, que benção enorme!
Entendo tão bem quando falas sobre inclusão responsável! Sendo a minha situação diferente da tua, tb eu por ter tido um filho que resolveu nascer antes do tempo ;-) senti que após dois longos meses de uti, o deveria proteger dos demais...pois tinha e manteve por muito tempo o seu sistema imunitário debilitado!
Alguns entendiam, outros nem por isso..., mas eu tenho meu coração tranquilo, porque o protegi quando assim o senti que deveria fazê-lo!
"Ai não deixa o menino conviver...
Ai não deixa o menino viver a vida..."
O quanto estavam errados...., foi assim que eu deixei que ele se fortalecesse, que finalmente podesse usufruir do que há de melhor que é socializar!
Hoje já com 5,5 anos posso dizer que já consegue ir à escola como nunca até hoje foi, já convive e usufruiu, e porquê?
Porque o protegi e porque dei tempo ao tempo para que a sua imunidade se tornasse mais forte!
O Pablo tem de ir para o seu quartinho, pois que assim seja, tu sabes, porque o teu coração de mãe assim o dita,
um abraço muito forte deste lado de cá do Atlântico,
Ana
www.nascerprematuro.org
por aqui se diz "cada um sabe de si e Deus sabe de todos"
Eu faria exactamente o mesmo que tu.
Aliás, mesmo sendo o Miguel um criança super saudavel (com a graça de Deus) optei por tê-lo com a avó até aos 2 anos e só ai irá para uma creche. 2 anos porque a partir dessa idade o sistema imunologico está mais desenvolvido.
Muitas vezes penso na inclusão. A verdade é que o "natural" é estranharmos o que é diferente...quando era menina não convivia muito com pessoas de outras cores/raças e lembro-me que um primo meu tinha um amigo que era negro/preto (não sei o que é politicamente correcto aí no brasil) e eu não lhe dava beijinhos porque tinha medo que ele me sujasse a cara...E não era por maldade, foi mesmo uma coisa natural. Depois quando me explicaram porque é que ele era diferente dos outros meninos que conheci fomos os melhores amigos, ao ponto de ser das poucas pessoas que recordo da minha infância. POr isso faço questão que o meu filho aceite o que é diferente. São as diferenças que fazem o nosso mundo fascinante, não as simetrias. Nem o nosso próprio rosto é simétrico.
Também não gosto que façam das pessoas "coitadinhas". Elas têm outras capacidades que se calhar eu não tenho e podem contribuir do seu jeito (e se calhar tanto como eu) para o mundo...
Beijos grandes para todos vcs
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